Dentro da pauta que está sendo votada nesta quarta-feira (31) pelos metalúrgicos de Gravataí, estão questões referentes ao terceiro turno do complexo da General Motors (GM), para que sejam renovadas por mais dois anos. Isso é um bom sinal, considerando que esses funcionários estão há mais de um ano em casa com contrato suspenso. Atualmente, são 600 trabalhadores, segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí, Valcir Ascari, informou à coluna.
Está sendo realizada uma assembleia virtual com votação até o final da tarde. Entre as questões votadas, estão metas de participação nos lucros. No dia 20 de abril, a GM e as sistemistas - fornecedoras instaladas no complexo - pagarão a primeira parcela do PPR.
- Se o acordo de metas for aprovado, a primeira parcela injetará na economia da região R$ 36 milhões - calcula o sindicalista.
Além das férias coletivas de março, a GM decidiu interromper a produção do complexo do Rio Grande do Sul também em abril e maio. Ou seja, serão, no total, três meses de suspensão. O motivo informado pela montadora é a falta de peças. Em especial, semicondutores, cuja escassez também já paralisou indústrias de veículos da Chevrolet em outros países. A ideia é iniciar a retomada em junho. No entanto, a volta à normalidade está prevista apenas para julho de 2021.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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