A Petrobras espera receber na próxima quinta-feira (10) as propostas de compra da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas. São as chamadas propostas vinculantes. A previsão está em fato relevante divulgado pela estatal ao mercado informando ter recebido já manifestações para outras refinarias no país.
As privatizações fazem parte de um plano de desinvestimentos da Petrobras. Ele havia sido suspenso no início da pandemia, mas foi retomado depois. Principalmente, após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) confirmando que a venda desses ativos não precisa passar pelo Congresso.
No Rio Grande do Sul, os ativos à venda compreendem a refinaria de petróleo, dois terminais de armazenamento e um conjunto de oleodutos extensos. Eles interligam a refinaria e os terminais, dando acesso direto à cadeia de suprimento de petróleo e ao mercado consumidor de derivados de petróleo. Segundo a Petrobras, o Cluster Refap representa 9% da capacidade de refino de petróleo do país, ou seja, 208 mil barris por dia. A última ampliação ocorreu em 2006.
Os principais produtos fabricados na Refap são: diesel, gasolina, GLP, óleo combustível, querosene de aviação, solventes, asfalto, coque, enxofre e propeno. A refinaria começou a operar em 1968.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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