O clima quente e a ocorrência de chuvas em parte das regiões produtoras de hortigranjeiros trazem alívio nos preços. Eles estão acelerando o desenvolvimento das plantas. O monitoramento da Ceasa de Porto Alegre apontou queda de preço em 14 dos 35 principais alimentos comercializados no local pelos produtores. Outros 14 ficaram estáveis de preço, com alta em apenas sete itens.
A Ceasa é onde diversos mercados e restaurantes se abastecem de produtos para revender ao consumidor. Os destaques de queda na semana foram brócolis e couve-flor, com reduções médias de preço superiores a 25%.
Por outro lado, a banana ainda é um desafio para o orçamento familiar. Na última semana, a alta foi de 27%. A coluna até se surpreendeu com a explicação, de que o ciclone-bomba que atingiu Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná no início de julho ainda tem impacto nos preços:
"A elevação gradativa nos preços da banana já era prevista desde a ocorrência do ciclone-bomba, no início do inverno. Naquela ocasião muitos bananais foram destruídos total ou parcialmente, sendo sua recomposição lenta devido ao ciclo longo da planta.", diz a Ceasa.
Aliás, a bananeira precisa de, no mínimo, um ano para começar a dar fruta. No Paraná, as perdas chegaram a 95% nas plantações e já se projetava o peso para o consumidor.
Segundo o Dieese, o quilo da banana já acumula alta de 31% para o consumidor de Porto Alegre. A fruta é um dos 13 itens que entram na pesquisa da cesta básica.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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