De Porto Alegre, o Hospital Mãe de Deus está implantando uma plataforma que usa inteligência artificial para ajudar no diagnóstico de pacientes. Batizada de Robô Laura, ela foi criada pela startup Laura e disponibilizada pelo Grupo Fleury, dono das marcas Weinmann e Serdil. O nome da robô é uma homenagem de Jac Fressatto, desenvolvedor do sistema, para sua filha, Laura, que faleceu após uma infecção generalizada.
A Robô Laura analisa sinais e sintomas, além de resultados de exames de sangue. E emite alertas que são encaminhados para a equipe, indicando alterações na evolução dos pacientes internados. É importante, inclusive, para alertar para sinais de infecção forte.
- Foi desenvolvida para identificar com antecedência sinais de piora dos pacientes. É capaz de antecipar em até 12 horas o alerta - afirma o Marcius Prestes, gerente de Fluxo do Hospital Mãe de Deus.
A tecnologia ainda está em fase de teste nas unidades de covid-19 e cirurgia.
A história do Robô Laura
Em 2009, Jac Fressatto soube o sexo da sua bebê e também que ela tinha um problema com orientação de abortar. Ele e a esposa decidiram seguir. Sete meses depois, Laura nasceu prematura, mas viveu por apenas 18 dias. Sofreu uma infecção hospitalar que levou o empresário a investigar o hospital para saber quem errou. Foi quando conheceu problemas e limitações. O luto serviu de motor para que ele criasse a ferramenta:
- Fiquei dois anos estudando os processos médicos hospitalares. Em 2012, comecei a estudar a viabilidade técnica da Laura em 2015 ela ficou pronta.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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