Saiu a aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) da venda de lojas do Makro para o Atacadão, empresa do grupo francês Carrefour. Um comunicado da decisão foi enviado aos acionistas nesta quinta-feira (17). A compra foi negociada em fevereiro, quando ainda não havia sido declarada a pandemia do coronavírus. Mas antes da aprovação necessária para o início da transformação dos pontos, o Makro decidiu fechar as lojas.
A aquisição conta com 30 lojas, sendo 22 próprias e oito alugadas. Engloba ainda 14 postos de combustíveis operados pelo Makro, localizados em 17 Estados brasileiros. A operação ficou em torno de R$ 2 bilhões.
"A conclusão da transação segue sujeita ao cumprimento de determinadas condições, incluindo, especialmente, o acordo dos proprietários das lojas alugadas e o trânsito em julgado da decisão proferida pelo Cade”, diz o Carrefour no comunicado desta quinta.
No Rio Grande do Sul, três lojas do Makro foram fechadas em maio. Os pontos ficam em Porto Alegre, São Leopoldo e Caxias do Sul. Há uma expectativa de que as operações sejam retomadas pelo Carrefour com a bandeira Atacadão, que é a unidade de atacarejo da companhia. A coluna perguntou sobre os planos para a empresa e aguarda posicionamento.
Na época do anúncio de compra, a coluna conversou com o CEO do Atacadão, Roberto Müssnich, que é gaúcho. Relembre: "Sendo gaúcho, garanto que tem coisa boa para o RS", diz CEO do Atacadão após compra de lojas do Makro
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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