Giane Guerra

Giane Guerra

Jornalista de Economia, apresentadora da Rádio Gaúcha e comentarista da RBS TV, traz notícias, comentários e dicas da macroeconomia às finanças pessoais.

Inadimplência

As contas mais atrasadas pelos porto-alegrenses na pandemia e alertas importantes sobre elas

Seis em cada dez consumidores da Capital deixaram de pagar alguma despesa nos últimos quatro meses 

Giane Guerra

Economia

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Seis em cada 10 porto-alegrenses já atrasaram alguma conta desde o início da pandemia do coronavírus, já quatro meses. O levantamento é do Sindicato dos Lojistas de Porto Alegre (SindilojasPOA). A amostra de entrevistas contemplou 150 consumidores. Entre os que atrasaram o pagamento das contas, 75,9% tiveram que fazê-lo já desde o início da pandemia. 

Entre as despesas mais atrasadas, está a conta de luz. Aqui, cabem alertas importantes. O fornecimento poderá ser cortado a partir de agosto, conforme definição da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), salvo avanço de alguma ação judicial que contesta a medida. Durante os quatro meses da pandemia, a energia elétrica não estava sendo interrompida mesmo com a inadimplência. A dívida, no entanto, segue sendo considerada atrasada, gerando a cobrança de juros, multas e outros eventuais encargos. 

Em seguida na lista de contas mais atrasadas, aparecem as despesas de telefone e água. Em quarto lugar, está a fatura do cartão de crédito. Cuidado aqui, já que o rotativo tem o juro mais alto do mercado para o consumidor - e empresas também. As taxas de atraso no pagamento no cartão estão na média de 11% ao mês. São ainda maiores do que o juro do limite do cheque especial. Não é uma conta que deva ser atrasada e, muito menos, estar entre as primeiras opções para o não pagamento. Melhor escolher outra ou até tomar um empréstimo "menos caro" para fugir do rotativo.

Depois, aparecem a prestação do carro e o aluguel. São dívidas relativamente mais fáceis de negociar para evitar a perda dos bens ou o despejo do imóvel. Antes de atrasar, converse com o credor e busque uma alternativa. Há - ou deveria haver - uma pré-disposição para negociar neste momento de crise econômica. 

Abaixo, confira mais detalhes do levantamento elaborado por Thais Del Pino, coordenadora do Núcleo de Pesquisas do Sindilojas Porto Alegre:

Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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