Tem circulado entre empresários e também nas redes sociais nos últimos dias uma lista de 21 lojas do shopping Iguatemi, de Porto Alegre, que estariam fechando definitivamente devido à pandemia de coronavírus. Procurado, o empreendimento diz que a lista não procede e confirma que apenas que serão encerradas as atividades da Via Mia, M Officer e Caracol Chocolates.
Apenas a Via Mia está listada na mensagem que circula no setor. Na maior parte das vezes, o texto é acompanhado de um vídeo narrado por uma pessoa que está retirando a estrutura dessa loja, lamenta o trabalho que tem feito de desmonte das operações que decidiram encerrar as atividades. Ele chega a dizer, em um determinado momento, que se sente um "coveiro de lojas".
Abaixo, segue nota enviada pelo Iguatemi:
"O Iguatemi Porto Alegre, desde o princípio desta pandemia, fez uma série de concessões e ações de suporte aos seus lojistas. A administração do empreendimento não confirma a lista mencionada pela reportagem", diz a nota enviada para a coluna.
A mensagem que circula no varejo da Capital fala das seguintes operações: Via Mia, John John, Tommy Hilfiger, Lacoste, Madero, Outback, Cacau Show, Kopenhagen, Digimer, MMartan, Fórum, Calvin Klein, Luis Vuitton, Hugo Boss, Galeteria Mamma Mia, Nanking, Masson, Ponto Frio, Via Venetto, Café Z e CVC. Ao menos, por enquanto, as demais seguirão, aguardando a retomada que deve vir com o decreto municipal de Porto Alegre. A crise ainda não tem sinais de acabar e a própria Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) tem falado que a taxa de vacância deve triplicar, sendo que ela sinaliza lojas desocupadas nos centros de compras.
Notícias falsas
Desde que a pandemia de coronavírus se intensificou pelo Brasil e pelo mundo, várias mensagens falsas começaram a circular em grupos de conversas e pelas redes sociais. É preciso tomar cuidado. Em abril, o WhatsApp restringiu, novamente, o encaminhamento de mensagens, em um esforço para conter a expansão de notícias falsas sobre a pandemia de coronavírus. Segundo a nova política, o usuário só pode reenviar certas mensagens a uma "conversa" por vez, a fim de impedir a propagação rápida de conteúdo alarmante e que possa ser falso.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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