Em junho, a região metropolitana de Porto Alegre teve a maior deflação do país, com um Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de -0,41%. Já em julho, pulamos para a outra ponta do ranking do IBGE, com a maior inflação registrada no mês, de +0,54%.
No mês de índice oficial de inflação negativo, a maior contribuição para o recuo veio da queda no preço da gasolina. Depois, os postos elevaram os preços e, mesmo reduzindo depois em um movimento de ajuste, ainda ficou mais alto.
Em julho, alguns itens da pesquisa do IBGE se destacaram como pressões para a região metropolitana de Porto Alegre ter a maior inflação do país. Em primeiro lugar, as frutas, com aumento médio de 5,72% nos preços.
Depois, houve a pressão da conta de luz sobre o bolso do consumidor gaúcho. Duas das três concessionárias de energia elétrica que atendem a região se fundiram e, ao unificarem tarifas, foram concedidos reajustes médios de 3,61% e 6,19%. Além disso, houve a incidênica de bandeira tarifária amarela, aplicando cobrança extra.
Para fechar, a gasolina. A região metropolitana de Porto Alegre teve o maior aumento do país, na pesquisa do IBGE, com alta de 1,11%.
Apesar dessas variações, mensais Porto Alegre não tem a maior inflação acumulada de 12 meses, que é um parâmetro de monitoramento de preços de longo prazo. O IPCA daqui fica em 3,57%. É acima da média nacional, de +3,22%, mas há outros Estados com aumentos maiores nos preços. O ranking é liderado atualmente por Aracaju (SE).
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