A obra da loja da Havan em Rio Grande está parada e o presidente da rede de varejo de Santa Catarina, Luciano Hang, diz que a determinação partiu do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. O Iphan, no entanto, nega o embargo.
O empresário esteve no município nesta quarta-feira (7). Conversou com a Rádio Gaúcha e publicou vídeo nas redes sociais criticando o órgão, afirmando que o motivo foram fragmentos de pratos encontrados no local. O terreno comprado pela Havan tem 30 mil metros quadrados.
— Fomos obrigados a contratar um arqueólogo e nossa obra está parada há 15 dias. Queremos inaugurar a loja em novembro, criar 150 empregos, mas os burocratas no Brasil não têm pressa para nada — disse Hang.
Confira a nota completa enviada pelo Iphan para a Gaúcha Zona Sul:
"Não foi o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) que embargou a obra da empresa Havan na cidade de Rio Grande (RS). Até o momento a Superintendência do Iphan no Rio Grande do Sul não recebeu informações sobre achados arqueológicos na área da obra.
Cabe ressaltar que existe um termo de Termo de Compromisso do Empreendedor firmado entre o Iphan e o estabelecimento onde fica definida a presença de um profissional de arqueologia para o monitoramento do canteiro de obras, que deverá comunicar ao Instituto todo e qualquer achado arqueológico. "
Porto Alegre
Nessa terça-feira (6), a coluna noticiou que saiu a licença prévia (LP) para o empreendimento da Havan em Porto Alegre. O documento aprova o projeto, a localização e indica que há viabilidade ambiental. Além da megaloja, o complexo terá mais operações de gastronomia e um supermercado. Agora, a rede de varejo de Santa Catarina atenderá o que se chama de "condicionantes" da prefeitura para o investimento e, quando sair a licença de instalação (LI), pode dar início às obras. Leia mais: Havan recebe primeira licença para um power center em Porto Alegre, com megaloja e supermercado