A taxa de desemprego começou 2019 em alta. Passou para 8% no primeiro trimestre, contra os 7,4% do fechamento de 2018. Apesar da elevação, ainda fica menor do que no primeiro trimestre de 2018, quando estava em 8,5%.
Além disso, é a segunda menor taxa do país, conforme a pesquisa do IBGE. No fim de 2018, o indicador gaúcho ficava em quarto lugar no ranking. O Estado com o desemprego mais baixo segue sendo Santa Catarina, que registrou taxa de 7,2% no trimestre.
Ainda conforme a pesquisa, o IBGE estima que o Rio Grande do Sul tenha 485 mil pessoas desempregadas. São 37 mil a mais do que no final de 2018.
RS teve criação de empregos
O curioso é que o número de postos de trabalho aumentou. Ou seja, oito mil empregos foram criados. Aliás, com maior geração de posições com carteira assinada, tanto no setor privado quanto público, e inclusive de empregados domésticos. Alta forte também no número de empregadores e de trabalhadores por conta própria. Caiu o emprego sem carteira assinada e o trabalho familiar.
Mas como a taxa de desemprego subiu? Houve um aumento grande do número de pessoas que passaram a procurar emprego. Para entender, é preciso lembrar que a pesquisa do IBGE calcula a taxa de desemprego considerando como base as pessoas que estão trabalhando ou estão procurando. Elas formam a força de trabalho. Se ela cresce mais do que o número de empregos gerados, o desemprego aumenta mesmo assim.
As Unidades da Federação com os maiores percentuais de empregados com carteira assinada foram Santa Catarina (88,1%), Rio Grande do Sul (83,2%) e Rio de Janeiro (81,8%). As menores ficaram com Maranhão (50,3%), Piauí (52,5%) e Pará (53%).
A renda média também aumentou no Rio Grande do Sul. Passou de R$ 2.497 para R$ 2.556 no primeiro trimestre de 2019. A alta foi disseminada em todas as ocupações.
Para ler sempre a coluna Acerto de Contas e todos os demais conteúdos de GaúchaZH, clique aqui e assine na promoção por apenas R$ 1,90 nos primeiros três meses.