A taxa de desemprego fechou 2018 em queda no Rio Grande do Sul. Ficou em 7,4% no último trimestre, contra 8,2% dos três meses anteriores. Além disso, o índice gaúcho é o quarto menor do país, atrás de Santa Catarina (6,4%), Mato Grosso (6,9%) e Mato Grosso do Sul (7%).
Os dados são do IBGE, que traz também um aumento da ocupação. Ou seja, a taxa de desemprego caiu porque houve geração de postos de trabalho e não por pessoas terem desistido de buscar trabalho.
O número de pessoas trabalhando aumentou em 115 mil, enquanto os desempregados tiveram redução de 38 mil indivíduos. O contingente desempregados caiu para 449 mil, conforme estimado pelo IBGE.
Em números absolutos, o maior aumento ocorreu na categoria de trabalhadores por conta própria (+56 mil). Em especial, sem CNPJ. Houve alta ainda o número de trabalhadores no setor privado (+40 mil), mas com destaque para postos sem carteira assinada (+28 mil).
O IBGE alertou ao longo de todo 2018 que a redução no desemprego estava ocorrendo, mas pela geração de postos de trabalho mais precário. O trabalho informal gera renda, mas são rendimentos menores, em geral, além de não trazerem tanta segurança para as pessoas, por exemplo, consumirem e tomarem crédito.
A massa de rendimentos geral do Estado aumentou 3,7% em relação ao trimestre anterior. O total passou para R$ 13,374 bilhões.
Subutilizados
A taxa de subutilização da força de trabalho ficou em 15,5% no Rio Grande do Sul. O índice contempla os desocupados, subocupados por insuficiência de horas e força de trabalho potencial. É a terceira menor do país, atrás de Santa Catarina (11,2%) e Mato Grosso (14,3%).
Carteira assinada
No Rio Grande do Sul, 82% dos trabalhadores do setor privado têm carteira assinada. É o segundo maior percentual do país, atrás somente - e novamente - de Santa Catarina (86,8%).