As mulheres seguem ganhando menos e sendo mais afetadas pelo desemprego no Rio Grande do Sul. A informação apareceu no estudo atualizado que será divulgado nesta quarta-feira (27) pelo Departamento de Economia e Estatística (DEE), da Secretaria Estadual de Planejamento, Orçamento e Gestão. Algumas informações foram antecipadas para a coluna Acerto de Contas.
O salário, então, costuma ser o dado mais representantivo da desigualdade. Trabalhadores homens recebem 36,8% a mais, em média, do que as mulheres no Rio Grande do Sul. A diferença é ainda mais acentuada do que no total do Brasil, onde fica em 28,4%.
Apesar de serem a maioria entre a população do Rio Grande do Sul, as mulheres não alcançam representação proporcional no mercado de trabalho, que fica restrita a 45,6% da população economicamente ativa. Ao mesmo tempo, representam mais da metade do total dos desempregados, mesmo com um maior número de anos de estudo completos do que os homens.
— No último trimestre de 2018, a desocupação feminina no Rio Grande do Sul atingia 9,1%, contra 6,1% dos homens. No Brasil, 13,5%, versus 10,1% dos homens — detalha a secretária Leany Lemos.