As vendas do varejo gaúcho caíram 0,9% em volume em dezembro sobre novembro, apesar de ser o mês do Natal. O resultado apareceu na pesquisa do IBGE.
O mês de novembro tem ganho espaço no calendário de vendas do comércio desde que o brasileiro aderiu à Black Friday. A liquidação copiada dos norte-americanos tem servido para os consumidores anteciparem compras de Natal, além de ter como característica a venda de eletroeletrônicos, que são produtos de maior valor. Naquele mês, o comércio do Rio Grande do Sul tinha registrado crescimento de 1,7% e, inclusive, puxado a atividade econômica do Estado calculada pelo Banco Central.
Em relação a dezembro de 2017, no entanto, as vendas cresceram. A pesquisa do IBGE aponta avanço de 2%. Os maiores aumentos foram identificados nos segmentos de combustíveis (+9,6%); e móveis e eletrodomésticos (9,5%).
Em pontos, o patamar alcançado pelo varejo gaúcho alcançou 101,3, abaixo dos 102,2 de novembro. No entanto, é o maior nível já registrado para o mês pela pesquisa do IBGE. Acima, inclusive, de 2013, antes da crise atingir a economia brasileira.
Fechamento de 2018
No acumulado de 2018, o varejo fechou com avanço de 5,3% no Rio Grande no Sul. É bem acima da média nacional, que teve um crescimento de vendas de 2,3%.
Melhores desempenhos:
Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação +13,4%
Artigos de uso pessoal e doméstico +11,8%
Tecidos, vestuário e calçados +10,4%
Varejo ampliado
Há ainda o que o IBGE chama de "Varejo Ampliado", que inclui materiais de construção e veículos. Neste conceito mais amplo, o crescimento foi mais intenso em 2018, com avanço de 6,7% nas vendas.
Veículos, motocicletas, partes e peças +14,3%
Material de construção +2,2%