Enquanto olhava as tabelas da última pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, a coluna Acerto de Contas recebeu o aviso de que havia um posto de combustível em Porto Alegre cobrando R$ 3,999 pelo litro da gasolina. Foi conferir e encontrou filas de carros para abastecer no estabelecimento, que fica no Carrefour, na Rua Albion, bairro Partenon.
Há meses que Porto Alegre não tinha gasolina comum a menos de R$ 4 para o consumidor. Difícil dizer que é uma tendência a se espalhar pelos demais postos.
As tabelas da ANP, no entanto, mostraram que o preço subiu na distribuidora. Em Porto Alegre, a média do litro passou de R$ 3,84 para R$ 3,86. Na média do Rio Grande do Sul, subiu de R$ 3,82 para R$ 3,83.
Nos postos de combustível, segue caindo, mas em menor intensidade. Na Capital, a redução foi de R$ 4,39 para R$ 4,35 a média por litro. No Rio Grande do Sul, passou de R$ 4,35 para 4,34.
Na refinaria, o comportamento de preços mudou. Estava caindo até o início de janeiro, mas com o aumento do petróleo no mercado internacional, a Petrobras elevou os valores. Agora, voltou a reduzir na sexta-feira e anunciou para esta quarta-feira (30) um novo corte, para R$ 1,49.
Além da redução na refinaria, outro fator tende a fazer com que os preços voltem a cair nas distribuidoras. A partir de sexta-feira (01), entra em vigor o valor de pauta para recolhimento do ICMS em fevereiro. A redução será de 3,4%, passando de R$ 4,5561 para R$ 4,4016. Ficará, então, R$ 0,15 menor. Em janeiro, a redução já tinha sido de R$ 0,27. O valor de pauta é sobre o qual incide o ICMS para recolhimento na distribuidora. A Receita Estadual considera os preços cobrados pelos postos de combustível na primeira quinzena do mês.
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