Está marcada para o dia 26 a inauguração da planta industrial da JTI em Santa Cruz do Sul. A fabricante de cigarros é de um grupo japonês e investiu R$ 80 milhões no Rio Grande do Sul.
A unidade tem dez mil metros quadrados de área, com três linhas de produção. A previsão é que, até 2020, a estrutura seja capaz de produzir mais de 4 bilhões de cigarros das marcas Camel e Winston ao ano.
Foram gerados 80 empregos, sendo que 50 destes funcionários foram treinados em países como Rússia, Romênia, Ucrânia, Polônia e Suíça. Em especial, operadores, engenheiros mecânicos e eletrônicos. Vários deles nunca tinham viajado de avião. Foram feitas 4 mil entrevistas com candidatos às vagas.
O diretor da fábrica é russo e se chama Timur Mutaev. A mistura não para por aí. Os equipamentos que a JTI usará no Rio Grande do Sul foram fabricados na Alemanha e na Itália. Quem acompanhou a construção da unidade diz que, se você andar pelos corredores, vai topar com pessoas de todo canto do mundo.
A fábrica foi planejada no formato chamado de "brownfield". O termo é usado quando é reaproveitada uma estrutura já existente.
Com sede na Suíça, a JTI integra o Grupo Japan Tobacco, que, por sua vez, é japonês. A empresa chegou ao Brasil em 2000, quando começou a vender uma de suas marcas. Em 2009, iniciou a operação de fumo em folha quando comprou a Kannenberg e a KBH&C, em Santa Cruz do Sul. A unidade de Santa Cruz do Sul é a primeira fábrica de cigarros da empresa na América Latina.