A NRF de 2018 trouxe tecnologias mais acessíveis às empresas, quando comparada a edições anteriores. Ao mesmo tempo em que brilhou o olho de empresários sobre as possibilidades digitais ao alcance dos negócios, vieram as dúvidas sobre em quais inovações apostar.
O primeiro passo não é tão inovador: definir o propósito. Há décadas, a receita para definir o rumo do negócio começa assim. A diferença é que agora são muitas opções, tanto para os empresários quanto para os clientes.
No meio de tanta informação e volatilidade, colocar-se no lugar do consumidor é essencial. O que faz o cliente tornar-se um fã da marca? Conectar-se com o público e manter a fidelidade no meio de uma avalanche de estímulos exige mesmo é simplicidade. Como diz o presidente da Levi´s, escolher um jeans não pode ser algo complexo. Só que James Curleigh apropriadamente acrescenta que, para ser simples, é preciso ter sofisticação.
A palavra da NRF 2018 foi disrupção e a Uber é o maior exemplo. Foi um modelo de negócio que criou um mercado e desestabilizou concorrentes. Em geral, inovações disruptivas usam e abusam de tecnologia, que precisa ter a experiência de consumo como foco. E nela, o sorriso do vendedor segue importante.
Resumindo, então: encontrar o propósito, transformar dados em negócios, simplicidade sofisticada e experiência de consumo. São temas que vimos lá em Nova York e que estão na pauta do Retail Trends, aqui em Porto Alegre.
A convite de Sindilojas Porto Alegre e CDL Porto Alegre, a coluna fez a cobertura da feira de varejo, em Nova York, e aqui você todas as matérias produzidas sobre a NRF 2018.