Presidente da Havan, Luciano Hang disse estar há dez anos tentando emplacar projetos no mercado gaúcho de energia. A rede de varejo de Santa Catarina é bastante conhecida pela fachada das lojas de departamentos imitando a Casa Branca e réplicas da Estátua da Liberdade. Mas a Havan não atua somente no varejo. Hang afirma que tem quatro projetos de pequenas centrais hidrelétricas, as PCHs, para construir no Rio Grande do Sul. São investimentos superiores a R$ 400 milhões.
- A primeira filial de loja era para ser no Rio Grande do Sul. Sempre tem mais um carimbo. Uma hora é um tamanduá, outra hora é uma formiga, um passarinho ou uma bromélia. As licenças não saem - desabafou o empresário ao ser questionado pelo presidente do Sindicato dos Lojistas de Porto Alegre, Paulo Kruse, sobre quando abrir lojas no Rio Grande do Sul. Os empresários estão aqui em Nova York, na NRF 2018.
Em julho do ano passado, a coluna Acerto de Contas noticiou que o plano de expansão da rede contemplava a entrada no mercado gaúcho até 2022. Pretende dobrar de tamanho até 2022, investindo R$ 2 bilhões. Engloba atingir 200 lojas em 26 Estados. Com isso, alcançaria 25 mil empregos.
- Empresários têm medo de investir no Rio Grande do Sul. É preciso abrir o Estado para empreendedores, trocar leis – reclamou Hang.
A Havan já havia dito que o Rio Grande do Sul é o pior Estado do país para se investir. Recentemente, Luciano Hang, que começou a aparecer mais nos últimos meses, disse que passaria a atuar também na política. No entanto, o empresário não informou se pretende se candidatar nas eleições.
* Giane Guerra está cobrindo a edição 107 da NRF 2018, em Nova York. Cobertura com o patrocínio de Sindilojas e CDL Porto Alegre.