A China divulgou números positivos neste fechamento de semana. Destaque para a importação de minério de ferro, que subiu 18,7% e deve ultrapassar 100 milhões de toneladas. O impacto nas ações de siderúrgicas foi imediato na Bolsa de Valores de São Paulo.
A tendência é de valorização ainda maior até mesmo ao longo de 2018, como a Geral Investimentos já vinha alertando a coluna. O analista-chefe, Carlos Müller, explica que a China era compradora, passou a exportar aço e agora voltou a importar já que está desativando alguns usinas ineficientes e poluentes. Lista as siderúrgicas brasileiras que vão se beneficiar: Vale, Gerdau, CSN e Usiminas.
— As nossas preferências, no entanto, são Vale e Gerdau — afirma o analista.
Pelos seguintes motivos, segundo Müller:
Vale
É uma empresa rentável, com foco em operação que melhorou a margem de lucro. Tem forte atuação na China. Apesar de concorrer com empresas australianas, que fica mais perto do mercado chinês, tem um minério de ferro de melhor qualidade.
Gerdau
Müller considera que é a siderúrgica de capital aberto que tem a melhor gestão e que aproveitou o movimento de baixa no mercado para ficar mais eficiente. A transferência da sede para São Paulo pode até facilitar o acesso aos investidores.
