O mundo pirou – sim, pirou, do verbo pirar – e as pessoas piraram também. Não digo que o mundo enlouqueceu. Não se trata de loucura. Todas as formas de loucura são patologias da alma que o corpo extravasa nos movimentos, gestos e ações de forma compreensível ou ordenada, acorde a cânones conhecidos. A loucura tem certa ordem, ou simula e aparenta. Tem até cadência (ou toque) que, às vezes, engana e soa a musicalidade.
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