O mês de janeiro será decisivo para a definição do futuro de Douglas Costa. Mas, por enquanto, ainda não é possível ter certeza do que vai acontecer. Existe uma negociação com o Los Angeles Galaxy, porém, o Grêmio até o momento não entrou nas tratativas. Junior Mendonza, empresário do meia-atacante, está trabalhando forte para tentar colocar o atleta no mercado dos Estados Unidos.
No futebol, isto é comum. Muitas vezes não é o clube que procura o jogador, e sim o empresário que vê uma boa oportunidade no mercado e insiste para o negócio acontecer. Douglas tem um currículo respeitável e poderá se encaixar bem na MLS. Se Mendonza conseguir avançar, o Grêmio vai liberar o atleta sem custos. E terá a melhor notícia possível, que é não precisar pagar o alto salário até o final de 2023.
A condição do staff do atleta é que o Galaxy assuma a integralidade dos seus vencimentos. Somando salário, luvas e bônus por produtividade a conta chega a R$ 1,6 milhão por mês. Em 2021, estes foram os maiores salários do clube dos Estados Unidos:
Javier Hernández (mexicano) - US$ 500 mil mensais (R$ 2,8 milhões)
Jonathan dos Santos (mexicano) * já negociado com o America-MEX- US$ 166 mil mensais (R$ 941 mil)
Kevin Cabral (francês) - US$ 120 mil mensais (R$ 680 mil)
Samuel Grandsir (francês) - US$ 78 mil mensais (R$ 442 mil)
Por enquanto, o Grêmio vai esperar o desfecho da negociação com o Galaxy para tentar avançar na renegociação de prazos de pagamentos de Douglas Costa no clube. Até porque, primeiro é preciso saber se ele realmente vai ficar em Porto Alegre. Sobre a liberação, esta questão também fica em compasso de espera, pois ele testou positivo para covid-19.