O atacante Ferreira se transformou em um dos principais jogadores do Grêmio em 2021. Até agora, ele soma oito gols e seis assistências em 17 partidas. Com mais uma grande atuação, foi o nome do jogo contra o Caxias na vitória que garantiu a vaga para a decisão do Gauchão. Com o que está jogando, é candidato a receber uma chance na convocação para a Olimpíada de Tóquio, entre julho e agosto.
Mas o que chama a atenção é a situação contratual de Ferreira com o Grêmio. Em 2020, ele ficou oito meses afastado do grupo principal porque não houve acordo para antecipar a renovação com o clube. Em 10 de setembro de 2020, a prorrogação do vínculo até 2023 foi acertada. O detalhe é que os valores da negociação são baixos — tanto do salário do jogador quanto da multa rescisória.
Na época, Ferreira estava no final da fila de atacantes de Renato. Era reserva atrás de nomes como Pepê, Everton Cardoso, Alisson e Luiz Fernando. Hoje, o salário de Ferreira é seguramente o mais baixo entre os titulares do Grêmio.
A multa rescisória para a saída do clube é complexa, pois não existe um valor fixo. Foi estipulado no contrato que a quantia é variável de acordo com o mercado interessado. Por exemplo: para a Ucrânia, a multa é de 8 milhões de euros (R$ 50,8 milhões). Se o Shakhtar Donetsk tiver interesse, este é o preço.
Para mercados como Itália e Espanha, o valor é de 12 milhões de euros (R$ 76 milhões). Para clubes da Inglaterra, a quantia chega a 15 milhões de euros (R$ 95 milhões).
Esta é a situação de momento do contrato de Ferreira. É claro que os valores podem ser modificados. Se houver nova renovação do vínculo, o valor da multa rescisória certamente vai subir.