O preparador de goleiros Rogério Godoy ganhou no sábado (30) o seu segundo título da Libertadores. Em 2017, já tinha sido campeão pelo Grêmio. Desde junho de 2020 no Palmeiras, ele levantou o troféu pela segunda vez. Algo que poucos tem no currículo. E, nas duas conquistas, os goleiros (Marcelo Grohe e Weverton) treinados por ele foram decisivos na campanha.
Rogério é natural de Porto Alegre e trabalhou 14 anos no Grêmio. Após a saída do clube gaúcho, foi levado por Vanderlei Luxemburgo para São Paulo, e por sua capacidade foi mantido na comissão do português Abel Ferreira. A coluna bateu um papo com o preparador de goleiros.
O que representa para a sua carreira ter duas Libertadores no currículo?
Isso me deixa muito feliz, pois significa que estamos no caminho certo. O objetivo é sempre dar todo o suporte para os goleiros. Eu sempre digo que a exaustão dos treinos dá a tranquilidade para o jogo. Fui muito bem recebido, a estrutura de trabalho é ótima e os goleiros estão super adaptados ao método estabelecido.
Agora você vai para o seu segundo Mundial, como está a preparação?
Já vamos viajar na terça-feira, logo após o jogo contra o Botafogo. Vamos ter pela frente adversários muito difíceis, mas temos a certeza de que podemos fazer uma grande competição.
E a final da Copa do Brasil, como será o reencontro com o Grêmio?
Por enquanto, o foco é o Mundial. É nisso que estamos pensando. O Grêmio tem um grande time, mas vamos pensar nisso mais para a frente.