O Grêmio segue negociando com o Cerro Porteño a contratação do centroavante Diego Churín. Mas não será tão fácil resolver a situação. Apesar do avanço, os números ainda estão distantes.
Em 2017, o clube paraguaio contratou Churín por 1,6 milhão de dólares. Na época, ele estava no Universidad Concepción-CHI, e se destacou após marcar 29 gols em duas temporadas. A situação entre Cerro Porteño e Universidad Concepción parou na Fifa, mas o fato é que o clube paraguaio entende que o centroavante se valorizou, e por isso quer faturar com a venda.
Com 53 gols marcados desde que chegou ao Paraguai, o Cerro Porteño exige 2 milhões de dólares (R$ 11,2 milhões) para vender o centroavante argentino. Obviamente o Grêmio não aceita pagar este valor por um atleta que vai completar 31 anos em dezembro. Além disso, também não existe, pelo menos por enquanto, um acerto salarial com Churín.
O que pesa a favor de uma possível negociação é que o contrato dele no Cerro termina em 2021. O Grêmio sabe disso e tenta reduzir consideravelmente o valor da negociação. O centroavante está em alta, tanto é que se fala na possibilidade de naturalização para defender a seleção do Paraguai.
O que eu apurei é que no Grêmio já não existe mais tanta confiança na contratação do atleta. Claro que pode ser um recuo estratégico.
De qualquer maneira, para Churín jogar na Arena será preciso o Cerro diminuir o valor pedido pela venda e o argentino diminuir a quantia que pediu de salário.