Depois da informação do jornalista argentino Sebastián Srur, da Rádio Continental, de Buenos Aires, de um acerto do Grêmio com o atacante uruguaio Cavani, os torcedores gremistas ficaram curiosos para saber se existe esta possibilidade.
Oficialmente, o presidente Romildo Bolzan se posicionou, e disse que o clube "nem alimenta esse sonho". Algumas vezes, por questão de estratégia, as negociações são negadas pelos dirigentes. Mas não parece ser o caso.
Conversei com alguns dirigentes importantes do Grêmio, e com pessoas que têm influência nas ações do clube. Mesmo fora dos microfones, todos negam o acerto. A garantia é de que não há possibilidade de isso acontecer. Nos bastidores, não existe nenhuma manifestação de otimismo. Pelo contrário.
O que me parece claro é que o Grêmio buscou informações sobre a situação de Cavani. Mesmo que seja um negócio praticamente impossível, o clube pelo menos pensou grande e apresentou o seu interesse.
Para se ter uma ideia do custo, Cavani pediu um salário líquido de R$ 5,5 milhões por mês para jogar no Benfica-POR. Não foi contratado justamente pela questão financeira. Antes, Atlético de Madrid-ESP, Internazionale-ITA e Juventus-ITA também tentaram a contratação e não houve acerto.
Desde que deixou o PSG-FRA, não está claro o que Cavani deseja fazer. Se comenta que ele gostaria de ficar perto da sua fazenda em Salto, no Uruguai, e por isso poderia aceitar um salário menor. Mas é bom lembrar que o Boca Juniors-ARG e o Peñarol-URU também procuraram o atacante.
Aos 33 anos, o futuro de Cavani continua sendo um mistério.