O Inter segue avaliando o cenário para decidir o que será feito com o contrato assinado com a Turner para transmissão dos jogos do Campeonato Brasileiro em TV fechada até o final de 2020. No momento, a empresa não está pagando as parcelas mensais de R$ 3,5 milhões. O clube contratou o escritório Tozzini Freire para auxiliar na condução desta decisão. Uma das possibilidades é a rescisão do contrato.
No total, oito clubes estão nesta situação: Inter, Palmeiras, Athletico-PR, Coritiba, Fortaleza, Santos, Ceará e Bahia. Conversando com dirigentes e profissionais envolvidos nesta questão, a opinião é unânime sobre o motivo da quebra da relação de confiança com a Turner e a possibilidade de rescisão de contrato e discussão na justiça.
Para atrair o Palmeiras, a empresa norte-americana pagou uma quantia milionária para acertar o contrato. Só de luvas foram R$ 100 milhões, um valor muito superior aos demais clubes, que receberam R$ 40 milhões. O Inter, que assinou por um período menor (2 anos), recebeu uma quantia inferior. A vantagem é que, no caso do Inter, resta apenas meio ano de contrato. Os outros têm mais três anos e meio de vínculo.
Mas este pagamento milionário já quebrou a relação de confiança. Tanto é que foi feito um pedido de compensação por parte dos demais clubes. E a convicção entre muitos dirigentes e executivos é que o alto valor gasto com o Palmeiras inviabilizou a operação.
Desta maneira, sem pagamento, e com uma crise na relação entre as partes, o futuro destes contratos poderá terminar na justiça.