Nesta terça-feira (19), Ronaldinho e Assis completaram 74 dias presos no Paraguai (32 dias na Agrupación Especializada e 42 dias em prisão domiciliar no Hotel Palmaroga). Um período muito maior do que eles imaginavam, mas que entra agora em um momento absolutamente decisivo.
Isto porque já há uma sinalização da Justiça do Paraguai de celeridade nos julgamentos dos recursos pendentes após a paralisação das atividades por causa da pandemia do coronavírus. É o caso dos irmãos Assis Moreira, que estão aguardando há 16 dias o resultado do recurso que foi protocolado solicitando a liberação imediata e a autorização para retornar ao Brasil.
A resposta deverá sair a qualquer momento. E por isso a expectativa é enorme. No melhor cenário, eles estarão livres, apenas com a necessidade do pagamento de multa pela entrada no Paraguai com documentação falsa.
Se a resposta for negativa, eles seguirão em prisão domiciliar. O pedido do Ministério Público é de prisão preventiva por até seis meses, para investigar se existe alguma ligação de Ronaldinho e Assis com empresária Dalia López, suspeita de comandar um suposto esquema de lavagem de dinheiro no país.