A Conmebol não pretende mais se meter na confusão que virou o novo Mundial de Clubes da Fifa, marcado para 2021, na China. O continente sul-americano tem seis das 24 vagas da competição, mas o critério de definição dos participantes do continente gerou um desconforto entre as duas entidades.
A entidade da América do Sul estava insistindo para dar vagas aos campeões da Copa Sul-Americana de 2019 e 2020, e chegou, inclusive, a parabenizar o Independiente Del Valle-EQU pela conquista da vaga ao Mundial. As outras quatro vagas ficariam com campeões e vices da Libertadores de 2019 e 2020.
Já a Fifa não quer representantes da Copa Sul-Americana, por entender que este é um torneio secundário. Desta maneira, o Grêmio, como campeão da Libertadores de 2017, teria chance de ter uma vaga.
Diante do impasse, a Conmebol, liderada pelo presidente Alejandro Domínguez, se retirou das negociações, e optou por uma nova estratégia, que é tentar fazer uma aliança com a Uefa, promovendo a volta da Copa Intercontinental, reunindo os campeões da Libertadores e Liga dos Campeões. Sobre o Mundial de 2021, a Fifa é quem definirá os representantes da América do Sul.
O problema é que com a guerra entre as confederações, já não se tem mais certeza do que acontecerá com a competição. No momento, temos uma queda de braço entre Fifa, Conmebol e Uefa. Por enquanto, o único Mundial garantido é o de 2020, no Catar, com a mesma fórmula dos últimos anos.