O jogo desta quarta-feira (29) pela Copa do Brasil, contra o Juventude, será o último de Everton pelo Grêmio antes da sua apresentação à Seleção Brasileira para a Copa América. A dúvida que fica é se este confronto poderá marcar a despedida do atacante, já que existe a possibilidade da sua venda para o futebol europeu.
Em busca de mais informações, conversei com dirigentes do Grêmio e também com o empresário Gilmar Veloz, que cuida da carreira do jogador. O primeiro ponto que todos deixam claro é que até agora nenhuma proposta foi oficializada. Apenas consultas de clubes europeus, mas sem concretização de oferta.
De parte do Grêmio, o objetivo é receber 40 milhões de euros (cerca de R$ 180 milhões) por Everton, valorizado com a convocação para a Copa América.
No contato que tive com Veloz, é possível entender por que ele é um empresário tão respeitado no mercado. A ideia é que o negócio só ocorra se realmente for bom para todas as partes envolvidas. Ouvi mais de uma vez a expressão "é preciso respeitar o tempo do mercado". O assunto é tratado com muita cautela.
Neste momento, é preciso esperar algumas definições, como o anúncio de diretores e técnicos de algumas equipes importantes. Além disso, a movimentação interna do mercado europeu ainda não começou. Vendas importantes irão mexer com o tabuleiro, provocando abertura de vagas em equipes importantes.
De todas as partes envolvidas na possibilidade de venda, a convicção é de que antes de julho nenhuma definição ocorrerá. Como a Copa América termina no dia 7 de julho, é bem possível que no dia seguinte Everton esteja novamente no Grêmio. Para jogar, ou aguardar o que irá ocorrer com o seu futuro.