A Conmebol segue a mesma: implacável para algumas questões e frouxas para outros assuntos. O temido Tribunal de Disciplina da entidade multou o Atlético-MG em 5 mil dólares (cerca de R$ 19 mil) por um fato inusitado: o patrocínio na manga da camisa atrapalha a visualização do patch da Libertadores.
Segundo o artigo 64 do regulamento da competição, o patch precisa ficar em um espaço livre, sem propagandas, na manga das camisas dos times que disputam a competição. A irregularidade foi cometida na vitória contra o Danubio-URU, na fase eliminatória da competição.
O problema é que o Atlético-MG cometeu a mesma irregularidade nas outras três partidas que disputou até agora. E na notificação do tribunal veio o aviso de que a repetição da infração causaria uma nova punição.
A multa está correta, mas o que chama a atenção é que a Conmebol não tem a mesma firmeza em outros momentos. É só lembrar o que Marcelo Gallardo, técnico do River Plate, fez na Arena em 2018. Mesmo punido, foi ao vestiário do seu time passar instruções, e a entidade foi frouxa na hora de aplicar a punição.