A Conmebol consegue se superar. Depois de toda a confusão na reta final da Libertadores, incluindo a punição leve ao River Plate e ao técnico Marcelo Gallardo pelas irregularidades na semifinal contra o Grêmio, na Arena, e toda a indefinição sobre a final da competição, a entidade aprontou mais uma.
No final de semana, recebi detalhes de como foi analisado o recurso do Grêmio para tentar reverter o resultado do julgamento no Tribunal de Disciplina, que confirmou o River Plate na final da Libertadores.
O departamento jurídico do Grêmio protocolou na Câmara de Apelações da Conmebol, às 16h30min do dia 9 de novembro, o recurso para tentar reverter a decisão. Para a surpresa do clube, no mesmo dia, às 21h, veio a resposta, obviamente negando o pedido gremista.
O resultado era esperado, mas o que surpreendeu foi a velocidade para comunicar oficialmente o River Plate da decisão. Isto considerando que a Câmara de Apelações é composta por membros de quatro países diferentes. E que não moram no Paraguai.
Ou seja, eles bateram o martelo em tempo recorde. É difícil acreditar que nesse processo todo tenha ocorrido uma avaliação realmente técnica. Ao que parece, na Conmebol, o que vale primeiro é a questão política.