O encontro da semana passada na sede da Conmebol, entre os presidentes dos quatro semifinalistas da Libertadores, foi extremamente produtivo. Foram tratados vários assuntos, como os detalhes da organização dos jogos que vão definir quem serão os finalistas da competição.
Além disso, o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, convidou os presidentes de Grêmio, River Plate, Palmeiras e Boca Juniors, além do presidente eleito da CBF, Rogério Caboclo, para um jantar na sua casa. Romildo Bolzan aproveitou para reforçar a sua convicção de que os clubes precisam de um apoio maior na questão do calendário, especialmente nas datas dos amistosos internacionais das seleções.
Mas foi uma outra sugestão do presidente do Grêmio, exatamente nesta janta, que encantou os outros três semifinalistas da competição continental. Com a experiência de ter disputado o Mundial de 2017, com a dificuldade de preparação por causa do pouco tempo entre a final da Libertadores e o primeiro jogo nos Emirados Árabes, ele fez a seguinte proposta: o objetivo é que a Conmebol faça a reserva de um voo fretado até Dubai para o campeão da América, independente se for Grêmio, River Plate, Palmeiras ou Boca Juniors.
No ano passado, como a final em Lanús foi em 29 de novembro, e a estreia no Mundial no dia 12 de dezembro, a delegação do Grêmio teve que ser dividida em dois grupos, em dois voos diferentes. Neste ano, a decisão da competição sul-americana será em 28 de novembro, e o primeiro jogo em Al Ain, no dia 18 do mês seguinte.
A sugestão é de que apenas a reserva seja feita pela Conmebol, com antecedência e com um preço melhor, e que depois de definido o campeão, todas as definições fiquem por conta de quem for o vencedor da Libertadores.
A entidade está verificando esta possibilidade para dar mais conforto ao representante do continente no Mundial.