Depois do anúncio de que Santiago, no Chile, vai receber a final da Libertadores de 2019 em jogo único, algumas questões começaram a ser discutidas internamente pela Conmebol.
Um dos principais temas é a definição de como vai ser a divisão dos ingressos entre as torcidas dos finalistas. Apesar de faltar ainda bastante tempo para o jogo, essa discussão está em andamento.
A final da Libertadores de 2019 está marcada para 23 de novembro, e será realizada no Estádio Nacional. Um local histórico que já recebeu 11 decisões do torneio. Seis delas na época em que a competição tinha o jogo de desempate, quando cada time vencia uma das partidas da final, e outras cinco envolvendo equipes chilenas.
O Estádio Nacional tem capacidade para 48 mil torcedores, e foi reformado para a Copa América de 2015. O modelo que a Conmebol pretende adotar é o mesmo da Liga dos Campeões, onde cerca de 50% da capacidade do estádio fica reservada para os finalistas. Ou seja, cerca de 25% para cada torcida. Para dar um exemplo recente, em 2016, no San Siro, em Milão, Real Madrid e Atletico Madrid dividiram 40 mil bilhetes (55%). O restante ficou com patrocinadores, federações e imprensa (25.900 lugares) e arquibancada neutra (6 mil lugares).
Aqui na América do Sul, a Conmebol está planejando fazer algo parecido. Reservar 50% da capacidade para os finalistas. Seriam então 24 mil bilhetes para quem estiver na decisão (12 mil para cada torcida). O restante ficaria para patrocinadores, federações, imprensa. Além de uma parte para a torcida local.
Com Grêmio e Inter encaminhando vagas para a Libertadores de 2019, os torcedores já podem ficar atentos. A tendência é de 12 mil lugares à disposição para a grande decisão.