Aproveitando as duas semanas nos Emirados Árabes, aproveitei para acionar algumas fontes da Fifa sobre um assunto que gerou um interesse enorme nas últimas semanas: como será o novo Mundial de Clubes que está sendo preparado pela entidade e se realmente existe possibilidade do Grêmio conseguir uma vaga no novo formato do torneio.
A primeira informação, já confirmada é a seguinte: em 2018, o Mundial será exatamente como foi em 2017. Mesma fórmula e mesmo lugar. Ou seja, se o Grêmio ganhar a Libertadores no ano que vem, voltará aos Emirados Árabes.
Mas a decisão mais importante será tomada apenas ao longo da próxima temporada. É que a Fifa precisa bater o martelo sobre os detalhes da competição que está sendo preparada.
Nos bastidores, já é dado como certo que a partir de 2021 sai de cena a Copa das Confederações e entra em seu lugar o Mundial de Clubes com 24 participantes, com sede em um país de quatro em quatro anos.
Mas a fórmula e os critérios de escolha dos participantes ainda estão longe de serem definidos. Tudo isso vai continuar sendo discutido ao longo de 2018 por um comitê especialmente criado para tratar do assunto. A informação é que a Fifa quer fazer uma competição para arrebentar, algo inédito, jamais visto na história do futebol mundial quando se fala em torneios envolvendo clubes.
O critério de divisão com 12 times da Europa, cinco da América do Sul, dois da África, dois da Ásia, um da Concacaf, um da Oceania e um do país sede segue muito forte nos debates.
A maneira como cada confederação fará sua escolha também está na pauta. A esperança do Grêmio é que na América do Sul avance a ideia de que os cinco campeões dos anos anteriores (2017, 2018, 2019 e 2020) sejam os escolhidos. O próximo e decisivo capítulo será no Congresso da Fifa, em Bogotá, no mês de março. Depois, o próximo encontro da entidade será em junho, em Moscou.