O presidente do Grêmio, Romildo Bolzan, sempre foi um dos grandes defensores da ideia de consolidação da Primeira Liga. Na visão dele, e de outros dirigentes do futebol brasileiro, a competição seria um exemplo de como os clubes poderiam se organizar para gerir seus próprios campeonatos, sem depender da CBF.
Depois de duas edições, o torneio não embalou. Em 2016, o Fluminense foi o campeão, com média de público de 12.066 torcedores por jogo. Neste ano, o Londrina faturou o título, mas a média caiu para 7.588 pessoas por partida. Para 2018, está tudo indefinido. Nesta segunda-feira está prevista uma reunião para escolher o novo presidente da liga. Ainda não está decidido se o campeonato vai acontecer de novo ou não.
Uma das possibilidades é transformar a Primeira Liga em um torneio de pré-temporada. O Grêmio já definiu a sua posição. Depois da decepção com a falta de união dos grandes clubes, Bolzan apenas vai acompanhar a movimentação, e não terá protagonismo nas decisões. A participação ou não em uma eventual terceira edição da competição não está definida. Mas com o calendário apertado, é pouco provável ver o Grêmio disputando a Primeira Liga novamente.