Foi uma negociação longa, difícil e arrastada. Teve momentos de pessimismo e outros de otimismo. Mas, no fim, deu tudo certo, e o final da novela foi feliz.
A concretização da renovação de Luan ganhou fôlego no último sábado, na volta de Guayaquil. Do final de semana até terça-feira (31), foram reuniões diárias entre o CEO do Grêmio, Carlos Amodeo, e o representante do jogador, Jair Peixoto. Na terça, as duas partes fecharam os números finais e, na quarta-feira (1), na concentração no Hotel Laghetto, antes do jogo contra o Barcelona, aconteceu a tão aguardada assinatura.
Como em toda negociação, os dois lados tiveram que ceder. O novo salário já estava acertado e ficou em R$ 600 mil mensais no primeiro ano, com reajuste nos dois anos seguintes de contrato. A direção do Grêmio prometeu fazer um pagamento retroativo da diferença do antigo para o novo salário, contando a partir de janeiro deste ano. Luan ganhava R$ 220 mil, então essa diferença chega a um total de R$ 3,8 milhões. Aí estava um grande impasse. O atacante queria à vista, mas abriu mão e aceitou um parcelamento em sete vezes.
Por outro lado, no valor da multa rescisória quem cedeu foi o Grêmio, aceitando reduzir o valor para 20 milhões de euros. Agora, de contrato assinado até 2020, Luan está pronto para brigar pelo tricampeonato da Libertadores na final contra o Lanús.