
O perfil de técnico escolhido em 2017 pela direção colorada até agora está claro. Profissional em crescimento na carreira e estudioso, concentrado nas questões táticas do futebol. Assim foi com Antônio Carlos Zago e Guto Ferreira. Se a lógica for seguida para 2018, será mantida essa linha de pensamento. Portanto nada de medalhões. O problema é que essa convicção deu errado neste ano. A direção falhou nos dois nomes, por isso teve que trocar. A grande dúvida é saber se para o ano que vem o perfil será o mesmo ou não. Essa vai ser a questão mais importante no momento desta definição.
No primeiro grupo de técnicos, os estudiosos que buscam o crescimento, se encaixam nomes como Roger Machado (livre no mercado depois de sair do Atlético-MG), Jair Ventura (Botafogo) e Zé Ricardo (Vasco).
No grupo dos medalhões consagrados estão Abel Braga (Fluminense), Cuca (livre depois de sair do Palmeiras), Paulo César Carpegiani (Bahia) e Levir Culpi (livre depois de sair do Santos).
É bem provável que o profissional a ser escolhido esteja nesta lista. Até o final do ano, Odair Hellmann terá a missão de comandar o Inter para garantir a classificação para a Série A de 2018.