A vitória por 1 a 0 do Inter contra o Cuiabá foi marcada por uma atuação repleta de polêmicas de arbitragem. Nem mesmo a interferência do VAR para evitar dois erros importantes foi capaz de salvar a atuação do goiano Anderson Ribeiro Gonçalves. Até porque um jogo bem apitado não se resume apensas em lances capitais.
Esse foi o ponto crucial na partida do último sábado (1º) na Arena Pantanal. Estreante em jogos de Série A, o juiz de 36 anos sentiu muito a pressão dentro de campo. Teve dificuldades no controle disciplinar que foram só aumentando com o passar do tempo ao longo dos 90 minutos.
Apenas para dar um exemplo prático, o lateral Ramon precisou cometer três faltas para cartão amarelo para que uma fosse marcada e a advertência fosse aplicada. Sendo que as duas primeiras foram por uso faltoso do braço no rosto dos adversários. Lances em que se recomenda total atenção. Não vou nem falar do posicionamento em campo.
Lógico que os lances mais importantes foram os que contaram com a interferência do VAR. O primeiro foi um pênalti marcado pelo juiz num lance em que o defensor do Cuiabá simplesmente dá um tapa na bola para impedir a finalização de Alan Patrick. A infração foi marcada sem a aplicação de qualquer advertência mesmo sendo dentro da pequena área.
Só que árbitro de vídeo Rodrigo Nunes de Sá recomendou revisão porque houve uma falta de ataque no início da jogada. Isso porque Borré deslocou o zagueiro Bruno Alves na origem do cruzamento. Mesmo com toda confusão, a decisão final foi correta.
O outro lance foi ainda mais grave. O juiz principal marcou pênalti e expulsou Rochet em uma jogada que teve uma falta clara no goleiro do Inter. Eliel chegou disputando a bola com o goleiro de forma grotesca e deu um carrinho muito forte. Ele simplesmente levantou o adversário.
O VAR entrou em ação, o vermelho foi anulado e o pênalti foi desmarcado. Mais do que isso, Anderson Ribeiro Gonçalves voltou pro campo e deu amarelo para o jogador do Cuiabá e o vermelho não seria exagero.
A pouca experiência de um juiz que atuou pouco em 2024 ficou evidente e tornou inexplicável a necessidade da CBF de colocá-lo de maneira prematura em campo.