Dizer que Gre-Nal é um jogo difícil de ser apitado é uma obviedade. Todo mundo sabe disso. O clássico entre Grêmio e Inter pode estar sonolento, parado e até morno, mas o bicho pode pegar a qualquer momento. Só que hoje isso não aconteceu.
O Gre-Nal 442, o do Couto Pereira, foi também o jogo que a arbitragem fez parecer fácil. O catarinense Ramon Abatti Abel deu show de arbitragem no primeiro clássico da carreira.
É claro que os jogadores pareciam estar dispostos a jogar futebol e muitas vezes isso não acontece nos confrontos entre os dois principais times do Rio Grande do Sul. Houve competitividade, disputas e até faltas mais fortes. O que nunca ocorreu foi a falta de lealdade e a bagunça em volta da arbitragem.
É aí que voltamos a falar dos méritos do juiz na condução do jogo. Ele não inventou, tomou as decisões que precisavam ser tomadas, deu cartões necessários e não deu nenhum desnecessário. Não picotou o jogo e teve o controle disciplinar ao longo dos 90 minutos.
Não é sempre que temos um Gre-Nal sem a menor margem para discussão de lances polêmicos ou até sem situações em que não havia a necessidade do VAR. O clássico deste sábado (22), pelo Brasileirão, foi o caso.