A vitória por 3 a 1 do Inter contra o Novo Hamburgo teve um lance polêmico. Ainda no primeiro tempo, Enner Valencia recebeu um passe pelo lado esquerdo, limpou um marcador, tocou na frente e parou no segundo adversário. O árbitro Francisco Dias considerou o lance normal e mandou o jogo seguir. Discordo da decisão e considero que a penalidade deveria ter sido marcada.
Entendo que Enner Valencia, autor de um dos gols da vitória colorada, foi derrubado por Filipe Fraga, camisa 8 do Novo Hamburgo. O marcador foi mais lento do que o atacante colorado na jogada. Ele não achou a bola que já estava à frente. Com isso, ele atinge a perna de Valencia e bloqueia a corrida do jogador colorado. O contato é na perna. É aí que vejo a infração.
Cabe ressaltar que o árbitro Francisco Dias estava muito bem colocado na jogada e considerou o lance normal. É provável que tenha interpretado que Valencia buscou o contato com o adversário e não o contrário. Até porque o contato aconteceu indiscutivelmente. Essa é a única explicação que vejo para a decisão tomada pelo juiz. Questão de interpretação, repito.
Outro fato que chamou atenção no jogo foi a expulsão de Patrick Maranhão. A curiosidade é que o jogador entrou aos 14 minutos do segundo tempo, levou amarelo aos 20 minutos por agarrar Valencia impedindo um ataque promissor e, depois, recebeu o segundo aos 27 por uma carrinho por trás em Aránguiz. Foram 13 minutos em campo e uma expulsão em decorrência de duas advertências, ambas bem aplicadas pela arbitragem.