O mesmo erro inaceitável em duas rodadas seguidas. A CBF precisa entender com urgência o que está acontecendo com os bandeiras. Talvez a orientação não esteja clara ou o entendimento de alguns árbitros assistentes possa estar causando essa confusão.
Não estou falando simplesmente de erros na marcação de impedimentos. É mais grave do que isso. Estou falando de equívocos que ferem o protocolo adotado desde a chegada do VAR. Isso porque os bandeiras estão sinalizando infrações sem esperar o desfecho das jogadas.
Ocorreu no jogo do Inter contra o Vasco. A assistente Neuza Back marcou impedimento no momento em que Valencia foi lançado e impediu uma chance clara de gol. A posição do jogador do Inter era legal e ele ficaria na cara do goleiro.
Isso se repetiu na derrota por 4 a 3 do Inter contra o Cotitiba. Falo do lance em que houve a marcação do pênalti de Dalbert em Robson. A infração realmente aconteceu e foi marcada a partir da interferência do VAR. Só que por uma fração de segundo a arbitragem de campo não estragou tudo.
O assistente Leonardo Henrique Pereira levantou a bandeira no momento em que o jogador do time paranaense foi acionado. Decisão errada em uma jogada legal e marcada no momento inadequado. O protocolo manda que os assistentes atrasem a marcação em casos como esse. O grande problema é que se o árbitro André Luiz Bento tivesse apitado um segundo antes, o pênalti teria sido invalidado pela decisão precipitada da arbitragem.
Com isso, o VAR não poderia interferir em um lance capital e isso seria algo irreparável, como foi no jogo do Inter contra o Vasco. A orientação precisa ser revista e repassada para os assistentes. A não ser que a CBF esteja esperando algo mais grave acontecer para tomar uma medida.