Se alguém tinha alguma dúvida sobre a necessidade do uso do VAR no Gauchão, o Ca-Ju tratou de acabar com a discussão. O clássico realizado no Estádio Centenário provou o quanto o recurso eletrônico é importante para auxiliar a arbitragem nos lances decisivos de uma partida.
Houve duas interferências do recurso eletrônico que resultaram em dois pênaltis marcados pelo árbitro Leandro Vuaden. As duas situações não tinham sido percebidas na velocidade do jogo no campo pelo juiz principal.
Além disso, o árbitro de vídeo Douglas Silva teve participação fundamental no momento da confusão no final da partida. Os olhares de Vuaden e dos demais assistentes não conseguiriam observar todas as agressões. O tumulto terminou com seis expulsões. Houve vermelhos para jogadores que estavam em campo, no banco e integrantes de comissão técnica.
É claro que nem só de VAR vive o grande árbitro de futebol. Leandro Vuaden mostrou que os monitores estão ali para auxiliar em casos pontuais, mas eles não têm a capacidade de exercer autoridade em campo.
Nesse aspecto, o juiz de 47 anos mostrou toda experiência que tem para controlar o clássico com a imposição necessária. Vuaden fez o que precisava fazer para ter o comando em campo e, quando precisou, o VAR estava ali para ajudar nas tomadas de decisões.
Que venha o Gauchão 2024 com árbitro de vídeo em todos os jogos.