O jogo entre Costa Rica e Alemanha ficará marcado. Daqui a 50 anos ainda estaremos falando e lembrando desta partida como a primeira da história da Copa do Mundo de futebol masculino a ser apitada por um trio formado por mulheres. O confronto válido pelo Grupo E ocorre nesta quinta-feira (1º), às 16h (horário de Brasília), no Al Bayt.
O melhor é que o Brasil faz parte disso. A catarinense Neuza Inês Back será uma das assistentes da árbitra francesa Stéphanie Frappart. A mexicana Karen Díaz Medina será a outra auxiliar.
Vale lembrar que a conquista deste espaço começou muito antes desta Copa para Neuza Back. Ela fez parte de uma trajetória repleta de momentos históricos. Nos últimos anos, passou pelos gramados de partidas Libertadores, Jogos Olímpicos e Mundial de Clubes.
Em todas elas, as participações representaram escalas inéditas para as mulheres. Sem falar nos mais de 120 jogos trabalhados somente em confrontos de Série A de Brasileirão. É uma carreira que fala por si só da assistente que atua pela Federação Paulista de Futebol.
Não é diferente para as outras integrantes da equipe de arbitragem. A árbitra Stéphanie Frappart, por exemplo, foi a primeira mulher a apitar um jogo masculino de Liga dos Campeões da Europa.
É verdade que as três já trabalharam em outros jogos deste Mundial como árbitras reservas ou desempenhando funções na cabine do VAR. Só que agora é diferente. Pela primeira vez, as mulheres assumem funções de protagonismo com apito e bandeiras para tomar as decisões no campo. Justamente no Catar.