A vitória por 1 a 0 da Seleção Brasileira contra a Suíça apresentou mais uma atuação de alto nível da arbitragem na Copa do Mundo. Ivan Barton, de El Salvador, tornou as coisas mais simples com decisões acertadas em campo. Além disso, foi seguro na parte disciplinar e precisou mostrar apenas dois amarelos, um para cada lado.
Houve uma interferência do VAR na partida e o que mais chamou atenção nela foi o tempo perdido. Foi a maior demora do VAR neste Mundial para detectar uma posição de impedimento antes da anulação correta do gol de Vinicius Jr. A explicação está na complexidade da jogada e consequentemente da decisão final.
A síntese do lance está em um passe de Bruno Guimarães para Richarlison, que estava bastante adiantado no momento do toque. Só que entre uma coisa e outra, há duas ações importantes.
A primeira é que Alex Sandro quase toca na bola no começo da trajetória. Um toque dele e tudo mudaria. A segunda é que Richarlison divide a bola com Akanki. Caso o suíço fosse a origem, a decisão final também seria outra.
O árbitro de vídeo Drew Fischer precisou ser cuidadoso para concluir que o passe de Bruno Guimarães foi direto para Richarlison. A partir disso, a interferência foi correta e corrigiu um erro importante da arbitragem.
O VAR demorado para o padrão Copa do Catar aumentou a aflição brasileira na partida e deixou guardado o grito de gol para os 37 minutos do segundo tempo. Importante dizer que a agilidade nas decisões do árbitro de vídeo tem sido um ponto positivo da ferramenta no Mundial. O uso do impedimento semiautomático colabora e muito para isso.