A escala casada feita pela Conmebol para os jogos realizados no Paraguai na semana dos jogos de ida da Libertadores partiu de um grande rolo envolvendo a aribtragem. Isso porque equipe colocada no duelo entre Fluminense e Cerro Porteño era exatamente a mesma desiginada para a partida do Inter contra o Olimpia.
O que a entidade não esperava era uma lambança no jogo da terça-feira, o que gerou a necessidade de mudanças rápidas para o confronto da quinta.
Resumindo a conversa, o que era para ser uma escala estratégica, inteligente e com o objetivo de otimizar uma equipe de arbitragem para dois jogos se tornou uma bomba-relógio. A Conmebol precisou trocar quatro dos seis integrantes da equipe de arbitragem previamente colocados no jogo do Inter.
A grande notícia é que um dos nomes mantidos foi o do árbitro principal. Patricio Loustau era o juiz reserva no jogo do Fluminense e nada teve a ver com o gol mal anulado do Cerro Porteño. Por isso, ele se manteve para ser o responsável pelo apito no Estádio Defensores del Chacho.
É justamente esse ponto que quero ressaltar. Loustau pegou a bomba-relógio com uma mão, desarmou com a outra, desmontou tudo e não permitou um estouro. Isso porque o juiz argentino é um dos melhores árbitros do mundo, sem nenhum exagero. Sabe como poucos como comandar uma partida de futebol com autoridade. Dessa forma, colocou o jogo entre Olimpia e Inter no bolso e deixou tudo mais calmo.
Todo esse rolo deixa uma lição óbvia. Quando o árbitro é acima da média não importa o tamanho da bronca. A pressão é o de menos. Pois quando o árbitro é bom, a chance de tudo dar certo é quase uma certeza, com o perdão da redundância.