A vitória por 2 a 1 do Inter contra a Chapecoense pelo Brasileirão tinha tudo para ser um jogo tranquilo do começo ao fim. No entanto, o tempo fechou aos 50 minutos e houve três jogadores expulsos após confusão em frente ao banco de reservas do time gaúcho.
Bruno Silva levou vermelho pelo lado da Chapecoense. Danilo Fernandes e Caio Vidal foram para a rua do lado do Inter. Todas as expulsões foram justas, mas o tumulto acabou ficando barato para um jogador, responsável direto pelo começo de todo bolo. Estou falando de João Peglow.
Não tenho dúvidas de que Bruno Silva será o jogador que pegará a punição mais forte após o incidente. Isso porque ele deu pontapé, distribuiu empurrões e ainda acertou um cruzado de direita no rosto de Caio Vidal. O juiz não pode medir a gravidade das agressões dentro ou fora de campo, mas o STJD certamente pesará a mão na pena aplicada a ele.
As atitudes do jogador do time catarinense foram mais graves, mas os gestos de Danilo Fernandes e Caio Vidal também se configuram como agressões.
O que Peglow fez foi diferente. O jogador reserva do Inter estava em local indevido próximo à beira do campo e deu um chute para longe na bola quando Bruno Silva estava chegando para cobrar a lateral. Foi a partir dessa atitude que o jogador da Chapecoense perdeu a cabeça e partiu para a ignorância e todo o tumulto foi provocado.
Além de não poder estar no local onde estava, Peglow teve uma conduta que é considerada inadequada por ser um jogador substituto. O maior prejudicado de tudo acabou sendo o próprio Inter. A consequência de um revide desnecessário tirou Caio Vidal da próxima partida da equipe colorada no Brasileirão.
Essa foi a situação que mais chamou atenção na partida. O jovem Alexandre Vargas de Jesus, do Rio de Janeiro, teve boa atuação na Arena Condá. Legitimou o resultado da partida e a confusão do final do jogo não tem nada a ver com a forma como o juiz conduziu a partida.