Houve um erro grave no lance do segundo pênalti marcado na derrota por 2 a 1 do Inter contra o Táchira pela Libertadores. E ele não foi cometido pela arbitragem. Aliás, o colombiano Wilmar Roldán foi muito bem na partida e foi preciso na marcação das duas penalidades.
O equivoco foi de Edenilson. Uma mistura de falta de concentração e erro de cálculo fez com que ele tentasse proteger uma bola que não tinha velocidade para chegar às mãos de Lomba conforme o volante imaginava.
A consequência do pênalti bem marcado pela arbitragem passa necessariamente pelo erro nessa tomada de decisão. Edenilson não afastou a bola e apenas se colocou com os braços abertos para proteger para a defesa de Marcelo Lomba. Só que a bola demorou muito para chegar e o goleiro também não chegou.
Angarita, que não tinha nada a ver com isso, alcançou a bola e foi derrubado por Lomba dentro da área. O acerto de Roldán não foi apenas na marcação da infração. Ele também acertou ao não mostrar o amarelo para o goleiro colorado, pois houve a tentativa de disputa de bola em uma situação de ataque promissor. A regra manda não dar cartões em casos assim.
O experiente juiz da Fifa também acertou no pênalti marcado para o Inter. Granados praticamente arrancou a camiseta de Victor Cuesta dentro da área após uma cobrança de escanteio. Ele o agarrou pelas costas. O defensor colorado tentou voltar para sair da marcação e o puxão ficou evidente. Roldán estava bem colocado e não teve alternativas.
Além dos acertos capitais, a arbitragem merece elogios pelo bom controle disciplinar do jogo.