A arbitragem da final da Libertadores ganhou reforço. A Conmebol decidiu adotar o padrão Copa do Mundo para o VAR do duelo decisivo entre Flamengo x River Plate, que ocorre no dia 23 de novembro, em Lima, no Peru. Quatro árbitros de vídeo estarão atuando para dar retaguarda ao chileno Roberto Tobar, que comandará a partida dentro de campo. Esse foi o mesmo formato utilizado pela Fifa durante o Mundial da Rússia, em 2018.
Durante a Libertadores, a Conmebol sempre escalou três árbitros de vídeo nas partidas em que o recurso eletrônico esteve à disposição. Com o acréscimo de mais uma pessoa na função, o objetivo é evitar o risco de que algum erro passe despercebido. O foco é total para que a competição sul-americana seja decidida na bola, o que se torna ainda mais importante com o formato de jogo único. Qualquer detalhe pode gerar problemas irreversíveis.
Ao todo, a equipe de arbitragem divulgada pela Conmebol conta com dez integrantes. Além dos quatro do vídeo e outros quatro no campo, também há um observador de VAR e um assessor internacional.
O juiz principal será Roberto Tobar, que está na segunda final de Libertadores da carreira. Em 2018, ele apitou o jogo de ida entre Boca Juniors x River Plate e teve boa atuação. Nesta temporada, Tobar teve destaque na Copa América do Brasil em jogos importantes. Atuou no duelo das quartas de final em que a Seleção Brasileira eliminou o Paraguai nos pênaltis e depois comandou a decisão, na qual o time da casa levou a melhor contra o Peru.
Uma característica que chamou atenção na competição foi o exagero de explicações e as longas conversas do juiz com os jogadores em campo, o que tornou os jogos arrastados. Outro aspecto que vale destacar é de que Tobar foi chamado duas vezes pelo VAR para avaliar a possibilidade de desmarcar penalidades na final, uma favor do Brasil e outra para o Peru. Em ambas e manteve as decisões de campo e não voltou atrás.