O dia 27 de abril de 2019 entra para a história. Pela primeira vez, houve interferência do VAR em um jogo de Brasileirão. O árbitro Raphael Claus contou com o auxílio do recurso eletrônico para evitar um erro em um lance em que só o escanteio seria apitado. Isso porque o juiz paulista não tinha percebido que o zagueiro Émerson Santos havia colocado o braço na bola dentro da área. A correção com o árbitro de vídeo ocorreu quando a partida estava 0 a 0. O juiz marcou o pênalti e ajudou a fazer justiça na derrota do Inter por 2 a 0 contra a Chapecoense.
Importante ressaltar que só houve acertos no procedimento adotado pelo VAR, que estava sendo comandado pelo experiente Ricardo Marques Ribeiro. Ele alertou Raphael Claus da irregularidade do defensor do Inter. Foram necessários aproximadamente dois minutos entre a saída da bola para escanteio e a revisão no monitor à beira do gramado.
De acordo com o novo texto da regra do futebol, uma infração deve ser marcada quando um jogador intercepta a bola com a mão ou o braço acima do nível do ombro. Foi justamente o que aconteceu no lance envolvendo o defensor colorado. No desvio de cabeça do jogador da Chapecoense, Émerson Santos estava com o braço muito alto e cometeu algo que a regra passa a chamar de "infração de mão".
Com o auxílio do VAR, a arbitragem fez um bom trabalho na derrota por 2 a 0 do Inter contra a Chapecoense.