O Grêmio reclamou de dois pênaltis não marcados na derrota por 1 a 0 contra o Libertad-PAR, nesta terça-feira (12), na Arena, pela segunda rodada da Libertadores. O primeiro lance foi sobre o lateral-esquerdo Cortez, no final do primeiro tempo, e antecedeu a jogada do gol da equipe paraguaia. O segundo foi na etapa complementar e envolveu André. Considero que as duas jogadas foram normais e que o árbitro peruano Diego Haro acertou ao mandar o jogo seguir em ambas.
O lance protagonizado por Cortez sequer teve contato por parte do adversário. O atleta gremista recebe a bola pelo lado esquerdo da grande área, realiza o corte para dentro e fica esperando o toque do jogador do Libertad. Ele chega a atrasar a passada, mas não é atingido e se joga. Não houve infração e, no contra-ataque, os paraguaios marcaram o gol da vitória.
Depois, no final do segundo tempo, foi a vez de André reclamar de pênalti. O centroavante até foi tocado, mas não considero que tenha sido impedido de jogar pela ação do defensor do Libertad. Já não havia mais contato com o zagueiro no momento em que André se jogou para a frente com os dois braços levantados. O que pareceu foi que, ao perceber que não alcançaria a bola, o atacante tentou valorizar o toque recebido. Por isso, entendo que o árbitro acertou. Eu também não marcaria o pênalti.
Houve outras questões pontuais na partida em que o árbitro poderia ter agido de maneira diferente. Já nos acréscimos do segundo tempo, ele deixou de mostrar o segundo amarelo para Benítez, que cometeu falta em Geromel na saída de um contra-ataque.
Além disso, o tempo de acréscimo poderia ter sido um pouco maior pelo que ocorreu na etapa final. Entretanto, nada disso se enquadra como erro capital dentro das decisões da arbitragem. Isso significa dizer que placar do jogo foi legitimado pelo juiz peruano.