Tudo se encaminhava para uma atuação perfeita da arbitragem no Beira-Rio. O jovem venezuelano Jesús Valenzuela mostrou evolução e personalidade para exercer autoridade em campo e controlar o jogo do começo ao fim. O único erro do juiz de 35 anos na vitória por 2 a 0 do Inter contra o Alianza Lima ocorreu aos 47 do segundo tempo. O amarelo do zagueiro Víctor Cuesta foi injusto. O defensor deu um carrinho com a perna recolhida, visando e atingindo só a bola. Nem a falta deveria ter sido marcada, mas o árbitro apresentou o cartão.
É claro que está longe de ser um erro grave. Há muito mais motivos para elogiar a atuação da arbitragem. Valenzuela confirmou a ótima condição física e esteve sempre bem posicionado em campo. Foi assim aos dois minutos da etapa complementar quando Ramírez perdeu o equilíbrio sozinho em disputa com Rodrigo Dourado dentro da área e o juiz mandou o jogo seguir.
Tirando o cartão de Cuesta, as outras advertências foram todas bem aplicadas. E o papel do árbitro foi fundamental ao mostrar os cartões para controlar disciplinarmente as ações. O venezuelano se credencia para receber outras escalas, a partir de uma noite em que tornou legítima a vitória por 2 a 0 do Inter diante do adversário peruano.